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IV Simpósio da Comunie abordou sobre Universidade, Sociedade e Cosmovisão Cristã

Atualizado: 13 de fev. de 2022

Participantes aproveitaram programação de dezembro com culto e simpósio acadêmico


Nos dias 03 e 04 de dezembro, a Comunhão Universitária Evangélica realizou seu XIX Culto de Integração e seu IV Simpósio Acadêmico, respectivamente. As programações aconteceram na Capela Moriá, localizada no bairro Joaquim Távora, reunindo professores, estudantes e demais cristãos compromissados com a defesa da fé.

Culto aconteceu na primeira sexta-feira de dezembro.

Na noite do Culto, o professor Glauco Filho - diretor da Comunie – pregou baseado no texto de Isaías 30: 08 ao 15, explanando sobre a importância do preceitos que Deus deixou em sua palavra.


Vai, pois, agora, escreve isto numa tábua perante eles e registra-o num livro; para que fique até ao último dia, para sempre e perpetuamente. Isaías 30:8

Assim como os versículos seguintes do capítulo falam sobre a rebeldia de um povo que não quer servir ao Senhor, a mensagem trazida na noite de sexta-feira abordou sobre como Deus sempre abre uma porta para a igreja que, em meio ao liberalismo ideológico, ainda permanece fiel na palavra. Nas palavras do diretor Glauco, em pregação:


“O mundo não pode mudar a si mesmo. Somente alguém que está fora do mundo pode transformá-lo. A igreja está aqui para isso e a Bíblia é nossa arma para essa transformação”

No dia seguinte, na manhã de sábado, foi iniciada a programação do IV Simpósio Acadêmico intitulado “Universidade, Sociedade e Cosmovisão Cristã”. Confira o registro:

Participantes do IV Simpósio Acadêmico atentos às palestras.

No primeiro momento, o palestrante Rui Martinho, professor do departamento de história na UFC, explanou sobre os desafios que o cristão enfrenta com o aparelhamento ideológico das universidades. Segundo as observações de Rui, alguns cristãos ingressam na universidade "desprotegidos" e sem aparo por estarem habituados à comunhão em uma bolha cristã.


Rui Martinho, professor da Academia Comunie, palestrando no Simpósio.

Em seguida, Débora Leite, professora da Faculdade de Educação da UFC, abordou sobre os dilemas encontrados na educação contemporânea. A especialista em psicopedagogia citou bullying, intolerância religiosa e ideologias sobre gênero como alguns dos desafios enfrentados. Débora lecionou aos presentes como o acesso à educação foi impulsionado pelo protestantismo e lembrou a solução para guardar os jovens alunos das ilusões ideológicas atuais:


"Mais do que consciência, é preciso experiência. Nós precisamos levar nossas crianças e adolescentes a sentirem a experiência da presença do Espírito Santo".

Ao centro, professora Débora Leite abordando sobre dilemas contemporâneos da educação.

No momento da tarde, o professor Glauco Filho dialogou com o público sobre a cosmovisão cristã a respeito das relações entre Estado, sociedade e justiça. Mestre em Direito, o docente argumentou que direitos "não são para satisfazer privilégios pessoais" e também que há como fazer justiça social sem desfazer a soberania das esferas.


Por último, após o momento de comunhão no coffee break, movimentos cristãos universitários apresentaram-se ao público. Representado pelas estudantes Steffane Odorico, Ketleen de Sousa e Nadiely de Sousa, o movimento Cru Campus demonstrou como têm acontecido os encontros neste momento de pandemia, testemunhando sobre a eficácia do discipulado cristão.


Representantes da Cru incentivaram a participação do público da Comunie no movimento.

Além disso, o movimento Vidas Para Cristo também teve a oportunidade de evidenciar a importância da presença ativa de cristãos no ambiente universitário. As discentes Karyny Dias e Lay Hanna, representantes do movimento, discursaram sobre como a universidade pode ser um ambiente questionador da fé, apontando para a importância de estar alicerçado e em comunhão com irmãos em Cristo.


Universitárias testemunharam sobre como Deus tem alcançados jovens através de movimentos cristãos acadêmicos.

Tendo sido este o primeiro simpósio realizado pela Comunie desde o início da pandemia, foi visível o engajamento dos participantes - sempre atentos e fazendo perguntas relacionadas aos temas. A estudante Medilanda Sanca, egressa da Unilab e mestranda em antropologia pela UFC, participou do evento pela primeira vez e expressou satisfação em participar:


"É interessante ouvir como as experiências dos estudantes são as mesmas: o encaixotamento de pensamentos, a falta de acesso a outras teorias e outras leituras. É sempre confortante ouvir palestras e encontrar pessoas que comungam das mesmas ideias. O que mais me marcou no aprendizado de hoje é que não basta apenas saber, é preciso se posicionar".

Medilanda (à esquerda) junto aos seus colegas da Unilab e palestrantes do Simpósio.

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