No último sábado (30), a Comunhão Universitária Evangélica realizou o IX Simpósio Acadêmico, intitulado “Controle Social, Expansão Estatal e Reações Cristãs”. O evento aconteceu na Capela Moriá, em Fortaleza, reunindo professores, universitários e participantes interessados na discussão do tema.
Com mediação da professora Débora Leite, a primeira palestra do evento foi iniciada pelo professor Marcos Pinheiro, membro recém-chegado da Academia Comunie. O docente palestrou sobre comunismo, explicando sua relação oposta ao cristianismo.
“O comunismo busca extirpar a religião e as verdades eternas. Por isso, cristianismo e comunismo são irreconciliáveis - realidade para a qual os universitários devem estar preparados”, alertou o professor.
Na segunda palestra, ministrada pelo Professor Thiago Holanda, a explanação sobre justiça social se deu em torno do quê a Bíblia fala sobre desigualdade, explorando os conceitos de pobreza e os princípios bíblicos sobre riqueza e responsabilidade cristã de ajuda ao próximo, diferenciando-a da ideia de distribuição de bens.
O professor também demonstrou que, no crivo da ciência econômica, as ideias de erradicação de pobreza são utópicas, não sendo possível sustentar o conceito da política de justiça econômica: “em nome da igualdade, muito sangue já foi derramado ao longo da história”, categorizou o professor.
Já na segunda mesa de discussão, mediada pelo professor David Carneiro, o assunto girou em torno de uma exposição descontraída sobre o uso do riso. O Professor João Batista Gonçalves exemplificou nas escrituras como o humor pode ser usado como arma de resistência, explorando o seu uso na Reforma Protestante e no período contemporâneo, por meio de memes e charges.
“Deus é humor e o riso pode ser usado como arma de rir-sistência pelo cristão, pois nem só de choro vive o crente, mas de todo riso que vem a graça de Deus”, expressou João Batista, fazendo trocadilhos com passagens bíblicas em sua exposição.
Por fim, a última palestra foi ministrada pelo professor Glauco Filho que, em sua exposição sobre liberdade de expressão, fez um comparativo sobre como as universidades dos séculos passados, sob influência do cristianismo, eram fortalecidas de opinião e liberdade.
“A verdade não teme a mentira. Quem censura fatos é porque tem medo da verdade”, pontuou o Diretor da Comunie, alertando sobre como as redes sociais hoje são o centro da vigilância dos pensamentos e como a liberdade de expressão faz parte da dignidade da pessoa humana.
O evento também deixou uma impressão positiva nos participantes. Para o graduando em Ciências Econômicas, David Lopes, que participou pela primeira vez, o simpósio foi marcante:
“Foi minha primeira vez no evento. Tive uma experiência excelente e as palestras superaram minhas expectativas, especialmente a do professor Marcos Pinheiro, que mais me marcou. O simpósio foi excelente, com temas relevantes para nosso tempo e por isso é um evento que indico demais.”
Encerrando as atividades do ano de 2024, o movimento, posteriormente, disponibilizará as palestras no canal do Youtube. Os interessados podem acompanhar as redes sociais da Comunie para ficar por inteirado das programações.
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